Quando já nada nos resta
Quando já nada nos restaÉ que o mudo sol é bom.
O silêncio da floresta
É de muitos sons sem som.
Basta a brisa pra sorriso
Entardecer é quem esquece.
Dá nas folhas o impreciso,
E mais que o ramo estremece.
Ter tido esperança fala
Como quem conta a cantar.
Quando a floresta se cala
Fica a floresta a falar.