Quadras ao gosto popular - Vejo lágrimas luzir
Vejo lágrimas luzir
Nos teus olhos de fingida.
É como quando à janela
Chegas, um pouco escondida.
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Vejo lágrimas luzir
Nos teus olhos de fingida.
É como quando à janela
Chegas, um pouco escondida.
Por um púcaro de barro
Bebe-se a água mais fria.
Quem tem tristezas não dorme,
Vela para ter alegria.
Teus olhos tristes, parados,
Coisa nenhuma a fitar...
Ah meu amor, meu amor,
Se eu fora nenhum lugar!
Não sei que sonho me não descansa
E me faz mal...
Mas eia! o harmónio a guiar a dança
Nesse quintal.
Tudo que amei, se é que o amei, ignoro,
E é como a infância de outro. Já não sei
Se o choro, se suponho só que o choro,
Se o choro por supor que o chorarei.
Desce a névoa da montanha,
Desce ou nasce ou não sei quê...
Minha alma é a tudo estranha,
Quando vê, vê que não vê.
No ouro sem fim da tarde morta,
Na poeira de ouro sem lugar
Da tarde que me passa à porta
Para não parar,
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